quinta-feira, 29 de abril de 2010

Vitória-régia! a rainha dos rios!





A vitória-régia é uma planta aquática da família das Nymphaeaceae, típica da região amazônica. Ela possui uma grande folha em forma de círculo, que fica sobre a superfície da água, e pode chegar a ter até 2,5 metros de diâmetro com bordos elevados em até 10 cm, que revelam a página inferior espinhenta e avermelhada, podendo suportar até 40 quilos se forem bem distribuídos em sua superfície. Afinal, tem muita gente que pensa que a vitória-régia pode aguentar o peso de uma criança ou é resistente o suficiente para suportar o impacto de uma moeda lançada/jogada em suas folhas (demonstração da educada curiosidade de alguns ditos seres humanos).


Além de ser completamente apaixonada por essa planta gosto muito de sua lenda indígena onde conta que: em varias culturas indígenas os elementos da natureza são representações de seus deuses, e em uma tribo, a Lua era um forte e valente guerreiro que nas noites em que aparecia por completo (lua cheia) iluminava a terra em busca da mais bela índia, para transformá-las em estrela brilhantes e viver eternamente a seu lado como uma de suas esposas.
Nem todas as índias queriam ir com a Lua e deixar seus familiares ou possíveis amores, mas aceitavam com muito respeito à escolha desse bravo guerreiro. Mas uma linda índia, chamada Naiá, ansiava muito ser sua escolhida. Todas as noites ia banhar-se no rio sob a luz do luar com o intuito de chamar a atenção da Lua. A Lua apaixonou-se por Naiá assim que viu sua beleza e entusiasmo, mas não tinha coragem de desfazer sua formosura e deixa - lá tão igual a suas outras esposas. Naiá sem êxito corria pela mata com os braços estendidos a fim de alcançar a lua.
Com o tempo Naiá foi ficando triste e começou a parar de comer, não pintava mais seu corpo e só chorava todas as noites implorando pelo amor da Lua. Numa noite clara de lua cheia, Naia viu os raios do luar iluminando intensamente a parte mais funda do rio, e pensando que aquela fosse a hora tão esperada de encontrar seu amado, atirou-se nas águas, ao perceber que havia se enganado desistiu de lutar pela vida e deixou-se morrer.
A lua, que nunca tinha visto um amor tão grande igual de Naia, em vez de estrela, preferiu transformá-la em uma imensa bela e única planta aquática, a vitória-régia. Dizem que todas as noites de luar os amados se encontram quando a lua reflete sobre as águas do rio.



domingo, 25 de abril de 2010

Cupuaçu é uma delíciaaaaaaaaaaa

O nosso delicioso objeto de discussão de hoje é o CUPUAÇU, fruta exótica e fonte de exploração comercial no Brasil e em países europeus. Nesse caso, sua maior utilização (da polpa e a semente) é para desenvolver produtos cosméticos. Mas a polpa é usada na culinária para fazer sorvetes, geléias, purês, polpa enlatada, pudim, tortas, sucos e sorvetes licores, balas e bombons e se duvidar em diversas possibilidades gastronômicas, essa utilização, em minha opinião, é a mais deliciosa de todas. Um perfume ou um creme hidratante de cupuaçu pode ser maravilhoso, mas nada se compara ao seu sabor em uma boa receita.
Quer mais algumas características desse fruto?  Posso também informar que o cupuaçu tem um sabor ácido agradabilíssimo, seu aroma é inconfundível e a árvore alcança em média de 10 a 15 m de altura. Suas folhas são longas, chegando a medir até 60 cm de comprimento. As flores são grandes, de cor vermelho-escura e crescem grudadas nos galhos. Os frutos podem chegar a medir 25 cm de comprimento, tendo casca dura, lisa e com uma leve porosidade, de coloração castanho-escura à qual, é necessária força e a ajuda de algum material consistente para conseguir quebra - lá. As sementes ficam envoltas por uma polpa branca, ácida e aromática sua despolpação, na maioria dos casos, é feita com o auxilio de facas, colheres ou tesouras de uso doméstico, devido à sua polpa ser bem gruda ao caroço.   Essa delicia característica da região Norte e surge de janeiro a maio.
Aqui no Pará uma forma de tomar o cupuaçu é fazer um bom "vinho" que consiste em água, os caroços do fruto (com pouca polpa) e um pouco de açúcar  a quem goste um a tradicional farinha d’água.  
Eu descobri também que:  “Dele, praticamente, aproveita-se tudo pois, inclusive a casca, em muitos lugares, é utilizada como adubo orgânico e as sementes, depois de secas, são excelente matéria-prima no preparo de chocolate branco, de especial qualidade, constituindo-se um alimento substancial, pelos teores em amido, proteína e, aproximadamente, 48% de uma substância gordurosa comestível, muito semelhante à manteiga de cacau.”
Também fiquei sabendo que há três variedades do fruto:
“Cupuaçu redondo: cujas extremidades são arredondadas, sendo o mais comum;
Cupuaçu mamorana: apresenta extremidades compridas, à maneira de bico ou ponta e essa denominação vem-lhe da parecença com o fruto da mamorana, vegetal que medra, espontâneo, ao longo dos rios da Amazônia;
e Cupuaçu mamau: a característica principal dessa variedade é a de não possuir sementes, pontificando, em maior escala, em Pacajás, no município de Cametá, no rio Tocantins, no Pará.”
Cupuaçu é uma delicia e aqui vão algumas receitas e alguns vídeos de como esse fruto é tudo de bom.

DOCE DE CUPUAÇU
A feitura do doce de cupuaçu é simples. Uma pesada de polpa exige o dobro de açúcar. É bom retirar-se o excesso de acidez escaldando-se bem a polpa e deixando-a escorrer, depois, em uma peneira. Em seguida, ela vai ao fogo, junto com o açúcar, numa panela, mexendo-se sempre até dourar. Gostando-se, pode o doce ser mais perfumado com alguns cravos-da-índia.

BISCOITO DE CUPUAÇU
O biscoito de cupuaçu é uma delícia. Para fazê-los reúna os seguintes ingredientes: um cupuaçu médio (aproximadamente 800 g); 1.300 g de açúcar; 50 g de manteiga; 2 ovos; ½ lata de leite condensado; 250 g de farinha de trigo com fermento e 1 colher (de café) de essência de baunilha. Bata a manteiga e os ovos, um a um, alternando com o leite e a baunilha, sem parar de bater. A seguir, adicione a farinha de trigo, incorpore-a bem e, depois, abra a massa numa espessura de 0,5 cm. Utilize moldes de diversos formatos para cortar a massa e enfeite os biscoitos com o doce de cupuaçu, previamente preparado. Asse-os em forno brando por, aproximadamente, 20 minutos.

BOLO DE CUPUAÇU
Para o bolo de cupuaçu use os seguintes ingredientes: 4 xícaras (de chá) de açúcar; 4 xícaras (de chá) bem cheias de farinha de trigo com fermento; l xícara (de chá) de manteiga; l xícara (de chá) de leite de vaca; 4 ovos; l lata de compota da fruta (ou faça-a você mesmo de acordo com a receita que se encontra adiante) e l xícara de chá da calda da compota. Bata o açúcar com a manteiga, acrescente as gemas uma a uma e depois, adicione o trigo, o leite, a calda e os pedaços de cupuaçu batendo sempre. Por último, junte, delicadamente, as claras em neve e asse o bolo em forma untada com manteiga e polvilhada com farinha de trigo. Depois de assado, desenforme-o e umedeça-o com o restante da calda, enfeitando-o com pedaços da compota ou como preferir.
CREME DE CUPUAÇU
Para o creme de cupuaçu, sobremesa deliciosa e sempre muito solicitada, você utilizará a polpa de duas frutas, 2 latas de creme de leite (gelado e sem o soro) e 2 ou mais latas de leite condensado. Bata todos os ingredientes no liqüidificador e coloque o creme na geladeira, servindo-o bem gelado. Caso queira retirar o excesso de acidez da polpa, escalde-a, deixando-a escorrer bem, antes de utilizá-la.

PUDIM DE CUPUAÇU
O pudim de cupuaçu você prepara com 1 lata de leite condensado, 2 vezes a mesma medida de leite de vaca, 3 colheres (de sopa) bem cheias de polpa de cupu (escaldada), 6 ovos e uma pitada de vanelina. Liquidifique, malmente, todos os ingredientes e cozinhe e/ou asse o pudim em forma caramelizada, em banho-maria.

SALAME DE CUPUAÇU
Para o salame de cupuaçu você utilizará um cupu grande. O açúcar é igual ao peso da polpa; 300 g de castanha-do-pará torrada às rodelas e uma folha de papel celofane. Corte a polpa aos pedaços e escalde-a. Pese-a utilizando a mesma medida de açúcar. (2) Faça o doce bem duro. Quando pronto, deixe-o esfriar, acrescente as castanhas e enrole-o, dando-lhe o formato de um salame, com a ajuda do papel. Depois, enrole e/ou dobre as extremidades do papel, muito bem, prendendo-as com fita gomada ou amarrando-as com fita acetinada ou como preferir.

BOMBOM DE CUPUAÇU
O bombom de cupu é muito simples de fazer: envolva bolotas de doce de cupu em massa usada para a feitura de "brigadeiros". Deixe descansar. Desmanche o chocolate para cobertura e banhe os bombons que podem ser em formato de bolas ou compridos, como croquetes. Ponha-os para endurecer na geladeira, embrulhando-os, em seguida, primeiramente em papel laminado, depois em celofane na cor que preferir.

SORVETE DE CUPUAÇU
O sorvete especial de cupu é uma delícia. Os ingredientes são os seguintes: 150 g de polpa de cupuaçu (escaldada); 1 lata de leite condensado e a mesma medida de leite de vaca; 1 lata de creme de leite (gelado e sem o soro); 2 ovos e 6 colheres (de sopa) bem cheias de açúcar. Inicialmente, prepare a polpa levando-a ao fogo com 4 colheres de açúcar até que a calda engrosse um pouco, e a polpa cozinhe não muito. Reserve. Faça o creme com o leite condensado, o leite de vaca e as gemas (livres das películas). Estando pronto, coloque-o num prato refratário do tipo pirex. Sobre o creme, coloque o cupuaçu. Bata, então, as claras em neve, adicione as duas colheres de açúcar restantes e o creme de leite. Bata tudo muito bem, coloque essa mistura sobre o cupuaçu e leve o prato ao congelador.

DOCA DE CUPUAÇU PARA RECHEIO
O doce de cupuaçu para recheio faz-se, normalmente, como já descrito, tendo apenas o cuidado de não deixá-lo endurecer muito. Ele deve ficar pastoso e, portanto, fácil de ser espalhado utilizando-se uma faca ou uma espátula apropriada. Use esse doce para rechear bolos, rocamboles, tortas geladas, etc. O doce duro é excelente para rechear pastéis fritos, ou de forno, sejam de massa podre (3) ou de massa folhada; empadinhas, barquetes, pãezinhos, etc.


Fonte: http://www.todafruta.com.br/todafruta/mostra_conteudo.asp?conteudo=12030
http://www.tvliberal.com.br/revistas/npara/edicao8/cupu.htm








quinta-feira, 22 de abril de 2010

Praça Batista Campos

 Você que ainda não conhece Belém, eu tenho uma sugestão de local pra conhecer. É um lugar que não está na maioria dos roteiros de City tour sugeridos por agencias.
Eu tenho um carinho inestimável por este lugar, afinal, foi onde passei boa parte parte da minha infância e adolescência.  
Mas para entender um pouco da importância desse local, não apenas para mim, mas para histórica aqui vai uma minuta: No século XIX, essa área pertencia a Maria Manoela de Figueira e Salvaterra, sendo mais conhecido na época como “Largo da Salvaterra”. Com a morte da proprietária, as terras passaram para as mãos da Câmara Municipal de Belém, sendo a partir desse momento chamada de “Praça Sergipe” em homenagem à nova província brasileira.
Em 1897, durante o governo de Antônio Lemos, a praça passou a homenagear um dos principais personagens da Cabanagem: Cônego Batista Campos, morto em 1834. era um local simples com poucas mangueiras mas em 14 de fevereiro de 1904, no dia de sua inauguração já era uma das mais belas praças de Belém.
Mas quem foi João Batista Gonçalves Campos?  Já sabemos que foi figura importante da Cabanagem, e para os curiosos assim como eu aqui está um pequeno resumo: “(Barcarena, 1782 — Barcarena, 31 de dezembro de 1834) foi um cônego, jornalista e advogado brasileiro. Foi um importante ativista político da história do que atualmente é o estado do Pará, desde a época que antecedeu a Independência do Brasil até as lutas partidárias que culminaram com a explosão do movimento da Cabanagem (1835-1840), ocorrido durante o período da regência provisória. Autor intelectual da Cabanagem, alimentou, com suas atitudes corajosas e com seu verbo entusiasmado, a resistência contra o governador da província Bernardo Lobo de Sousa, por isso teve de refugiar-se no interior da Província, para escapar às perseguições do governo. Redigiu o primeiro jornal publicado em Belém - "O Paraense" - e a seguir o "O Publicador Amazoniense". Em 1834, enquanto Batista Campos fazia a barba, provocou, por descuido, um corte profundo em uma espinha no rosto por intermédio da navalha que usava. O ferimento aparentemente irrelevante infeccionou, provavelmente acentuado pelas condições geográficas da Amazônia, o que ocasionou a morte de Batista Campos em 31 de dezembro de 1834. Seu corpo foi enterrado na Vila de Barcarena e, mais de 150 anos depois, em 1985, seus restos mortais foram retirados do local de sepultamento, colocados em uma urna, e levados em carreata pela cidade de Belém, na comemoração dos 150 anos da Cabanagem, sendo posteriormente carregados a um monumento comemorativo na capital paraense.
Os restos de Batista Campos atualmente descansam na Igreja de Nossa Senhora de Nazaré ou Matriz, em Barcarena”
A praça Batista Campos honra com muita beleza e simplicidade essa homenagem a um homem tão importante.
Ótimo local para caminhadas (exercícios físicos são importantes), tomar uma boa água de côco, passear com crianças, e excelentes locais para namorar (com todo respeito, afinal é uma praça familiar).
Ao seu redor sua calçadas têm um revestimento de mosaico português com motivos marajoaras. A praça possui coreto, cursos d'água com pontes e está jardinada com árvores nativas.
A Praça Batista Campos foi tombada pelo município em 1983. Em 1986, ganhou novos equipamentos e passou por uma restauração buscando características perdidas no início do século XX, durante a primeira reforma.
Desde 1997, a Associação dos Amigos da Praça Batista Campos (AAPBC) também ajuda a preservá-la.
Em 2005, ganhou o "Prêmio 100 Mais Brasil", da Revista Seleções, como a mais bela praça do país.
Em 2008, a praça passou por uma grande restauração coordenada pela empresa Engetower Engenharia, ganhando um ar mais moderno e organizado, porém mantendo suas principais características, como seu ajardinamento sem grades, plantas ornamentais, córregos, pontes, bancos, caramanchões, chafariz e coretos de ferro”

terça-feira, 20 de abril de 2010

Valeverde Turismo! A Agência de Viagens que Transforma as expectativas de seus clientes em lembranças prazerosas.

A Valeverde Agência de Viagens e Turismo LTDA é dividida em lojas: Valeverde Matriz, Transverde, Valeverde Aeroporto, Valeverde Vip Lounge e Valeverde Estação das Docas.
A missão da empresa é "transformar as expectativas de seus clientes em lembranças prazerosas" fornecendo produtos de qualidade sendo constantemente atualizados, de forma a alcançar a satisfação total dos clientes em toda e qualquer atividade da empresa.
A Valeverde, é uma das melhores empresa de turismo da região norte objetivando sempre proporcionar qualidade de vida aos seus colaboradores e valorizando a cultura local. Sendo tudo isso resultado de objetivos claros, processos bem definidos e eficazes, amparados por tecnologia tendo um diferencial: uma equipe de profissionais capacitados, motivados, em constante busca de qualificação e que têm alegria de servir ao cliente.
 "Nós todos somos os líderes em nossa área de responsabilidade, com um compromisso profundo de entregar resultados superiores. Nós temos uma visão clara para onde estamos indo. Nós focalizamos nossos recursos para conseguir resultados e estratégias de liderança. Nós desenvolvemos a capacidade para entregar as nossas estratégias e eliminar barreiras organizacionais.” (http://www.valeverdeturismo.com.br)  – acesso: 20 de Abril de 2010).
Os colaboradores da Valeverde Turismo têm o seguinte lema "Eu sou bem sucedido! Sou alegre e capaz, tenho objetivos claros e trabalho com prazer. Eu não tenho tempo para queixas e medo. Eu acredito em Deus". 
Essa empresa possui valores e características únicas  as quais eu acredito e respeito. recomendo esta empresa para caso você queira ter sua viagem prefeita. 
No site da Valeverde há um texto muito interessante: "Há 10 anos, a Valeverde Turismo vem operando roteiros exclusivos feitos sob medida para grupos de clientes especiais com características únicas: acomodação em excelentes hotéis, passeios diferenciados, guias de alto nível, grupos pequenos, atendimento e atenção redobrada para os destinos mais espetaculares do mundo. Para esses roteiros damos o nome de “VIAGENS DE SONHO”.
Além de vivenciar a geografia, a história, a cultura, os usos e costumes das mais diferentes regiões do planeta Terra, desfrutar de conforto e segurança e curtir emoções inesquecíveis de lugares exóticos de belezas inimagináveis, é a proposta da Valeverde Turismo, e ela orgulhosamente convida você a sonhar acordado através destes roteiros, realmente de sonhos reais"Texto: Sebastiana Gonçalves Menez. Alguns exemplos são os destinos: México, Escandinávia, Nova Zelândia, Canadá, Africa do Sul entre outros.
           Quer conhecer mais um pouco visite o site da Valeverde Turismo: http://www.valeverdeturismo.com.br/